-Dia 12-
Queridas pessoas que eu odeio,
Na realidade eu não vos odeio, seria dar importância a mais. Mesmo assim ainda vos dou mais do que daquela que vocês merecem. O que eu sinto é raiva. Muita raiva. Uma raiva que não e de todo má. É saudável, porque só de pensar nas vossas existências apetece-me dizer-vos tudo o que fico por dizer. Por outras palavras agradeço-vos por me estarem a obrigar a ser directo e sincero. Não é que já não o seja, mas há certas coisas, como já disse, que ficam por dizer.
Dirigindo-me mais pessoalmente a uma certa criatura:
Obrigado por te teres metido onde não devias, obrigado por me teres criticado pelo que fiz e depois teres acabado também por fazer o mesmo. Saiu-te o tiro pela culatra. Lamento.
Sei que isto já a aconteceu à milénios, mas continua a marcar-me. E felizmente agora tenho algo que tu não tens. A amizade e a confidência de alguém muito querido.
Não, não foste a pessoa que me causou mais dor na minha vida, felizmente, mas esta é a única carta que te “serve”. Volto a lamentar.
Até ao dia…Até ao dia que eu passar pela faculdade de letras e te disser “Olá”.