Estou farto de acordar todos os dias e olhar para mim. Ver-me ao espelho, ver que continuo a pessoa que tanto odeio. Por vezes, pergunto-me de onde vem tanto desgosto próprio.
Custa-me, custa aperceber-me que aí vem mais um dia, cheio de inseguranças, cheio de problemas, cheio...cheio. Problemas tais que são única e exclusivamente de minha autoria, nos quais sou eu o culpado, criados por mim. São fruto da minha paranóia, falta de auto-estima. Não, não são dignos de ser partilhados, devem permanecer na minha mente.
Eu mereço. Eu mereço que me corroam, que me despedacem interiormente. Afinal eu não presto, sou apenas mais um, mas um de quem se aproveitam.
Era tão mais fácil se eu não existisse, era tão mais fácil.
Doi.
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